🩺 Quando solicitar biópsia digestiva por endoscopia X laparotomia?
🔬 Biópsia por Endoscopia Digestiva
Minimamente invasiva, a endoscopia permite visualizar e coletar amostras da mucosa do esôfago, estômago, duodeno (endoscopia alta) e íleo, cólon/ reto (colonoscopia).
✅ Indicações principais:
Vômitos crônicos sem causa definida;
Regurgitação ou esofagite persistente;
Diarreia crônica;
Suspeita de enteropatia crônica (DII);
Úlceras ou lesões gástricas;
Avaliação de massas acessíveis pela via endoscópica;
Casos em que o paciente não está apto a cirurgias invasivas;
🩻 Biópsia por Laparotomia Exploradora
É um procedimento cirúrgico que permite acesso completo à cavidade abdominal, possibilitando a coleta de biópsias de todas as camadas intestinais, além de outros órgãos (fígado, linfonodos, pâncreas, etc.).
✅ Indicações principais:
Biópsias mais profundas (submucosa/muscular);
Espessamento de camadas intestinais em exames de imagem, além da mucosa;
Massas intestinais ou abdominais não acessíveis por endoscopia;
Necessidade de biópsia de múltiplos órgãos;
Quando a endoscopia está indisponível ou contraindicada. Nesses casos, ao avaliarmos o ultrassom abdominal, por exemplo, e visualizamos espessamento ou perda de estratificação de camadas além da mucosa, ou aumento de linfonodo mesentério.
⚖ Qual escolher?
A resposta é simples. Depende de cada caso, mas de uma forma mais generalizadas, a retirada de biópsia por endoscopia para casos de diagnóstico é feita quando temos o acometimento apenas da mucosa, quem nos auxilia é o Ultrassom abdominal. Tudo de alteração extra mucosa, como as demais camadas ou linfonodo mesentério, por exemplo, tem indicação de retirada de amostra por laparotomia.